terça-feira, 10 de janeiro de 2012

- Informações psíquicas ou intuitivas podem perpassar a mente do “reikiano” durante uma sessão de Reiki


A prática do Reiki é um poderoso “estímulo” ao aumento e expansão da sua consciência psíquica e intuitiva, sem dúvida.

O Reiki induz a um estado de consciência profunda, aumentando sensivelmente a percepção e sensibilidade muito para além do relaxamento profundo muitas vezes pretendido com um  tratamento.
Se considerarmos que os cientistas dizem que um homem comum usa somente 3% a 5% da sua capacidade cerebral… e Albert Einstein, dizem, alcançava os 10% (um génio, incontestavelmente) …quem, ou como, seríamos nós, humanos, se utilizassemos toda a nossa capacidade cerebral?

Em boa verdade e apesar de todos os estudos que veem sendo desenvolvidos, nomeadamente, pela neurociência, o Homem, desconhece, ainda, no início do século XXI, as suas reais potencialidades e o cérebro humano continua a ser um apaixonante mistério…

Homem, conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo e os Deuses“.
(Frase inscrita no Templo de Delfos)

Em boa verdade, o Reiki intensifica a sua intuição e confiança… pois, após a iniciação em Reiki, tornar-se-á, creia-me, um canal, um instrumento vivo de Energia Vital, transferindo Energia Vital para onde quer que for e para quem tocar.

Quem já leu livros de Reiki, nomeadamente, aquando das referências históricas a Mikao Usui e a Hawayo Takata, relembrará, certamente as referências feitas à poderosa intuição destes Mestres de Reiki.

Os ensinamentos do Mestre Mikao Usui eram, diz-se: “flexíveis e essencialmente intuitivos” (e sublinho esta afirmação…) e diz-se, ainda, que foi Chujiro Hayashi quem, por ser militar, sistematizou o Reiki por níveis.


Quem se inicia no Reiki e nos tratamentos aos outros, mais tarde, ou mais cedo, acabará (por força dessa expansão da consciência psíquica e intuitiva) por percecionar essa informação psíquica ou intuitiva.

E, estou convicta, muitos de vós terão já, registados na vossa memória, um consideravel número de vivências, de percepções psíquicas ou intuitivas.

De facto, aquando da realização de uma sessão de Reiki, dá-se uma “comunhão” ou “interação” áurica entre o campo de energia do transmissor e o campo de energia do receptor.

Pelo que é, pois, comum que o transmissor percepcione “informação” ou “insights” que não lhe são concretamente dirigidos, mas que se destinam ao bem estar emocional do seu paciente.

Após ter feito a minha iniciação em Reiki, lembro-me que, muitas vezes, informação intuitiva perpassou a minha mente (durante uma sessão de Reiki) e não estando, ainda, familiarizada com essa vivência (estou “formatada” à ocidental), quedei-me algo “desorientada”, não percebendo muito bem a razão, pela qual, estaria a “pensar” em determinadas situações que para mim, não faziam o mínimo de sentido…

Certo é que, era como se “visualizasse” cenas singulares ou “remakes” de uma qualquer vida ou de um qualquer filme que não conhecia…após pesquisar alguma literatura de Reiki, percebi que esse “efeito” era conhecido dos reikianos e objecto de menção em alguns livros alusivos ao tema, apelidando-os alguns autores: de “insights”.

Nalguns casos, existem até situações de acesso espontâneo aos chamados “registos akáshicos” (akasha é um termo sânscrito que designa a substância primordial sobre a qual se registam todos os acontecimentos das nossas múltiplas existências), cuja vivência, também, já registei.

Destarte, questão pertinente é refletir sobre o que fazer com essa informação psíquica ou intuitiva que vem até nós, simples canais de Reiki, durante um tratamento…

Sabendo que um praticante de Reiki não deve fazer “diagnósticos” acerca da saúde das pessoas em que “toca”, porquanto, salvaguardadas algumas excepções (já existem muitos médicos, enfermeiros, psicólogos, etc que têm formação em Reiki), um curso de Reiki, nos moldes em que são usualmente praticados em Portugal, não lhe confere a habilitação técnica necessária para fazer juízos de diagnose ou até de prognose da saúde humana.

Todavia, como seres humanos que somos, com a nossa intuição e sensibilidade inatas, podemos ter acesso, intuitiva ou psiquicamente, a informação que – e a opção é nossa, de cada um - pode ser ou não, transmitida ao receptor.

Em boa verdade, cada ser humano é singular e único e se há pessoas que aceitam, naturalmente, a informação intuida, outras pessoas, não querem nem ouvir falar.

E, assim sendo, devemos relembrar-nos que o direito à reserva sobre a intimidade da vida privada, enquanto direito fundamental de personalidade, é inato, inalienável, irrenunciável e absoluto, no sentido de que se impõe, por definição, ao respeito de todas as pessoas (artigo 26º da Constituição da República Portuguesa e artigos 70º e seguintes do Código Civil). Isto é, como princípio geral, a lei protege os indivíduos contra qualquer ofensa ilícita ou ameaça de ofensa à sua personalidade física ou moral.

Consequentemente, e com este fundamento, recomendaria que fosse respeitada a intimidade da pessoa que vem receber um tratamento de Reiki, a menos que, ela lhe tenha pedido que partilhasse com ela tal informação.

Afinal, a pessoa que pede um tratamento de Reiki, espera obtê-lo e nada mais.

Todavia, sublinho que Reiki é a própria energia da vida e jamais fará mal a alguém…

E se você for receptor ou transmissor de Reiki, este deixa-o cada vez mais sensível e aberto para todo o tipo de trabalho energético e vibracional.

Em boa verdade…a iniciação em Reiki é um caminho de “descobertas” e de mudança de vida pessoal…a iniciação em Reiki permite o reequilíbrio da energia universal com a energia vital.
O trabalho com Reiki é um trabalho de auto cura e o processo de iniciação é apenas o começo de uma longa jornada em direção a uma vida harmoniosa e saudável, que acontece a partir de uma vontade interior, mas que se expressa quando tocamos os outros ou somos tocados pelos outros.

Relembro: se é Reikiano…confie, sempre na sua intuição


“O que se faz por amor sempre acontece além do bem e do mal.”
Nietzsche

Sintam-se abraçados!

10 jan 2012

Maria João Vitorino





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