domingo, 16 de dezembro de 2012

- E a propósito…não seremos nós porventura, mais que os caracóis? Apenas, hoje, não se preocupe…





Conheço uma velha fábula oriental que conta a chegada de – imaginem – um caracol ao céu.

O pequeno molusco arrastara-se durante quilómetros e quilómetros desde a terra até ao céu, deixando no seu caminho um sulco de baba e até pedaços da sua alma pelo esforço despendido.

Ao chegar mesmo à beira do pórtico do céu, São Pedro olhou-o com imensa compaixão. Acariciou-o com a ponta do bastão e perguntou-lhe:

“- Que vens tu procurar no céu, pequeno caracol?”

O caracol, levantando a cabeça com um orgulho que jamais se suspeitara nele, respondeu:

“- Venho à procura da imortalidade.”

Agora São Pedro começou a rir francamente, embora com ternura. E perguntou:
“- A imortalidade? E que farás tu com a imortalidade?”

“- Não te rias – disse o agora irado caracol – Por ventura não sou eu também uma criatura de Deus, como os arcanjos? Sim, exatamente isso, sou o arcanjo caracol!”

Agora o riso de São Pedro tornou-se um pouco mal intencionado e irónico:

És tu um arcanjo? Os arcanjos têm asas de ouro, escudo de prata, espada flamejante, sandálias vermelhas. Onde estão as tuas asas, o teu escudo, a tua espada e as tuas sandálias?”

O caracol voltou a levantar com orgulho a cabeça e respondeu:

“- Estão dentro da minha concha. Dormem. Esperam.”

“- E que esperam pode saber-se?” – Argumentou São Pedro.

“- Esperam o grande momento.” Respondeu o molusco.

O porteiro do céu, pensando que o nosso caracol se havia tornado louco de repente, insistiu:
– Que grande momento?

“- Este!” – Respondeu o caracol e dizendo isto deu um grande salto e cruzou o dintel da porta do paraíso, do qual nunca mais puderam deitá-lo fora.

E a propósito desta fábula, li um destes dias, o comentário de um dos mais deliciosos escritores de língua espanhola, infelizmente tão pouco conhecido entre nós: José Luís Martín Descalzo.

E, para mim, os seus comentários fizeram todo o sentido…

Comentários que, aqui, gostaria de partilhar convosco:

Passa o homem os seus dias arrastando-se pelos caminhos do mundo e deixa mais alguma coisa do que baba? Se medirmos as horas dos homens há nelas mais mediocridade que heroísmo.

Às vezes dir-se-ia que as nossas mãos se construíram para se equivocar, que delas só sai dor para os outros e cansaço para nós.

Débeis como caracóis, quem quer poderia pisar-nos e rebentar a nossa existência como a débil concha dos gastrópodes.

E quando o medo nos domina?!

Quantas vezes nos acantonaríamos dentro de nós mesmos se contássemos com essa concha protetora onde nos refugiarmos!

E, todavia, dentro estão as nossas armas:
- as asas de ouro da inteligência;
- o escudo de prata da vontade;
- a lança viva da palavra;
- as sandálias vermelhas da coragem.

Estão lá dentro, adormecidas, quase sem as usar.

Quão poucas vezes desembainham os homens as suas armas! São enormes e magníficas, resistentes à dor, literalmente invencíveis. Mas anestesiadas, atrofiadas de gordura, molhadas como palha que fumega e não arde.

Dormem, mas também esperam.

No mais amargurado dos seres humanos flameja uma bandeira de esperança.

Não sabe que é que espera, mas espera. Inclusive quando tudo parece estar perdido, a menina esperança grita que talvez amanhã tudo mude.

Aos Homens, à humanidade falta, também, como ao pequeno caracol, dar o grande salto. “

Afinal, não seremos nós porventura, mais que os caracóis?

Apenas, hoje, não se preocupe…

Sintam-se abraçados.

Mafra, 16 de dezembro de 2012.

MJV

Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - convertido pelo Lince.         

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

- DOAÇÃO DE REIKI - Valor de “troca”: Natal no seu e no nosso coração…


Bons Amigos e Amigas,

No dia 20.12.2012 - Das 15 às 20 horas - Na ZEN TERAPIAS (*), na Malveira, em Mafra - Venha experimentar tratamentos de REIKI. 

Para tanto, só tem de se inscrever (manifestando-se, assim,  interessado) e levar – dentro, obviamente, das suas possibilidades - alimentos não perecíveis, tais como: latas de conservas, arroz, massas alimentícias, azeite, óleo, etc, etc - que se destinam a ser oferecidos, neste Natal, às famílias com menos recursos económicos.  

Valor de “troca”: Natal no coração…

Todos os contributos, doados de coração, por mais pequenos que sejam, são importantes... 

“De nada adianta o cristo nascer mil vezes em Belém se ele não nasce no coração do homem também.” (V.M. Samael Aun Weor) 

"Sei que o meu trabalho é uma gota no oceano, mas sem ele, o oceano seria menor."
Madre Teresa de Calcutá

(*) ZEN & TERAPIAS
Instituto de Medicinas Alternativas Naturais e Anti-Stress

Malveira Tel. 964411463
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=492535074102670&set=a.102570096432505.5580.100000385446783&type=1&theater

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

- «TERAPÊUTICAS NÃO CONVENCIONAIS » COMUNICADO DO CONSELHO DE MINISTROS DE 22 DE NOVEMBRO DE 2012




(…)
«7. O Conselho de Ministros aprovou uma proposta de lei sobre o exercício profissional das atividades de aplicação de terapêuticas não convencionais, praticadas por acupunctura, homeopatia, osteopatia, naturopatia, fitoterapia e quiropraxia, estabelecendo e dispondo quanto ao regime de acesso e exercício dos profissionais que as aplicam.

Partindo das orientações adoptadas pela Organização Mundial de Saúde, são estabelecidos os perfis funcionais de cada uma das seis terapêuticas não convencionais, determinando-se que as mesmas só podem ser praticadas por quem tenha uma formação, de nível superior, a definir por portaria.

A prática de terapêuticas não convencionais implica a atribuição de uma cédula profissional com registo público, o que permitirá aos cidadãos identificar quais os profissionais com formação adequada
(…)

Esclareço que a Lei n.º 45/2003 de 22 de Agosto (conhecida como a Lei do Enquadramento base das Terapêuticas Não Convencionais) – que estabelece o enquadramento da actividade e do exercício dos profissionais que aplicam as terapêuticas não convencionais, tal como são definidas pela Organização Mundial de Saúde, não considera o REIKI como terapêutica não convencional.

Legalmente, apenas se consideram “Terapêuticas Não Convencionais”: as terapêuticas que partem de uma base filosófica diferente da medicina convencional e aplicam processos específicos de diagnóstico e terapêuticas próprias.

São, pois, consideradas terapêuticas não convencionais:
- a  acupunctura,
- a homeopatia,
- a osteopatia,
- a naturopatia,
- a fitoterapia e
- a quiropráxia.

Relembro (dado que, já aludi em 04.12.2011, a esta mesma questão) os interessados, nomeadamente, que o referido diploma prevê que:

- a prática das Terapêuticas Não Convencionais é credenciada e tutelada pelo Ministério da Saúde.

- a definição das condições de formação e de certificação de habilitações para o exercício de terapêuticas não convencionais cabe aos Ministérios da Educação e da Ciência e do Ensino Superior.

- Os profissionais que exercem as terapêuticas não convencionais estão obrigados a manter um registo individualizado de cada utilizador.

- Este registo deve ser organizado e mantido de forma a respeitar, nos termos da lei, as normas relativas à protecção dos dados pessoais.

- Os profissionais das terapêuticas não convencionais devem obedecer ao princípio da responsabilidade no âmbito da sua competência e, considerando a sua autonomia na avaliação e decisão da instituição da respectiva terapêutica, ficam obrigados a prestar informação, sempre que as circunstâncias o justifiquem, acerca do prognóstico e duração do tratamento.

- As instalações e outros locais onde sejam prestados cuidados na área das terapêuticas não convencionais só podem funcionar sob a responsabilidade de profissionais devidamente certificados.

- Nas instalações e outros locais onde sejam prestados cuidados na área das terapêuticas não convencionais será afixada a informação onde conste a identificação dos profissionais que neles exerçam actividade e os preços praticados.

- As condições de funcionamento e licenciamento dos locais onde se exercem as terapêuticas não convencionais regem-se de acordo com o estabelecido pelo Decreto-Lei n.º 13/93, de 15 de Janeiro, que regula a criação e fiscalização das unidades privadas de saúde, com as devidas adaptações.

- Os profissionais das terapêuticas não convencionais abrangidos pela presente lei estão obrigados a dispor de um seguro de responsabilidade civil no âmbito da sua actividade profissional, nos termos a regulamentar.

- Sem prejuízo das normas previstas em legislação especial, a publicidade de terapêuticas não convencionais rege-se pelo disposto no Decreto-Lei n.º 330/90, de 23 de Outubro, na sua actual redacção.

- O processo de cada utente, em posse dos profissionais que exercem terapêuticas não convencionais, é confidencial e só pode ser consultado ou cedido mediante autorização expressa do próprio utilizador ou determinação judicial.

- Os profissionais das terapêuticas não convencionais só podem praticar actos com o consentimento informado do utilizador.

- Os profissionais abrangidos por esta lei que lesem a saúde dos utilizadores ou realizem intervenções sem o respectivo consentimento informado é aplicável o disposto nos artigos 150.º, 156.º e 157.º do Código Penal, em igualdade de circunstâncias com os demais profissionais de saúde.

As referidas disposições do Código Penal, estabelecem o seguinte:



1 - As intervenções e os tratamentos que, segundo o estado dos conhecimentos e da experiência da medicina, se mostrarem indicados e forem levados a cabo, de acordo com as leges artis, por um médico ou por outra pessoa legalmente autorizada, com intenção de prevenir, diagnosticar, debelar ou minorar doença, sofrimento, lesão ou fadiga corporal, ou perturbação mental, não se consideram ofensa à integridade física.
2 - As pessoas indicadas no número anterior que, em vista das finalidades nele apontadas, realizarem intervenções ou tratamentos violando as leges artis e criarem, desse modo, um perigo para a vida ou perigo de grave ofensa para o corpo ou para a saúde são punidas com pena de prisão até 2 anos ou com pena de multa até 240 dias, se pena mais grave lhes não couber por força de outra disposição legal.

Artigo 156.º
Intervenções e tratamentos médico-cirúrgicos arbitrários

1 - As pessoas indicadas no artigo 150.º que, em vista das finalidades nele apontadas, realizarem intervenções ou tratamentos sem consentimento do paciente são punidas com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa.
2 - O facto não é punível quando o consentimento:
a) Só puder ser obtido com adiamento que implique perigo para a vida ou perigo grave para o corpo ou para a saúde; ou
b) Tiver sido dado para certa intervenção ou tratamento, tendo vindo a realizar-se outro diferente por se ter revelado imposto pelo estado dos conhecimentos e da experiência da medicina como meio para evitar um perigo para a vida, o corpo ou a saúde;
e não se verificarem circunstâncias que permitam concluir com segurança que o consentimento seria recusado.
3 - Se, por negligência grosseira, o agente representar falsamente os pressupostos do consentimento, é punido com pena de prisão até 6 meses ou com pena de multa até 60 dias.
4 - O procedimento criminal depende de queixa.


Artigo 157.º
Dever de esclarecimento

Para efeito do disposto no artigo anterior, o consentimento só é eficaz quando o paciente tiver sido devidamente esclarecido sobre o diagnóstico e a índole, alcance, envergadura e possíveis consequências da intervenção ou do tratamento, salvo se isso implicar a comunicação de circunstâncias que, a serem conhecidas pelo paciente, poriam em perigo a sua vida ou seriam susceptíveis de lhe causar grave dano à saúde, física ou psíquica.

Mafra, 23 de Novembro de 2012
Um abraço.
MJV

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

- "Apenas, hoje, não se zangue." -




- "Apenas, hoje, não se zangue." (Princípio de Reiki) - Este é um dos 5 Princípios de Reiki.

Nada simples, dir-se-á.

E, para muitos de nós, que vivemos numa grande urbe, em sociedade, tal princípio  parece à priori, inexequível.


De facto, como fazer para não reagir  ao "chico-esperto" que passa à nossa frente na fila do supermercado, na fila de trânsito, do multibanco ou do autocarro? Como é possível que não nos zanguemos?


As brigas e contendas no trânsito rodoviário, também, falam por si, chegando não raras vezes a terminar em homicídios.


Não há dúvida que, quando nos sentimos ofendidos ou de alguma forma agredidos, reagimos. E, em regra, reagimos fazendo mal aos outros e a nós próprios.


«Persistir na raiva é como apanhar um pedaço de carvão quente com a intenção de o atirar em alguém. É sempre quem levanta a pedra que se queima.» Buda


De cada vez que nos zangamos, sentimos uma enorme tensão que afeta todos os nossos sistemas: físico, emocional, mental e espiritual.


E, mais tarde, somos capazes de reproduzir esse episódio vezes incontáveis, queixando-nos daquilo que os outros nos fizeram, vitimizando-nos e aproveitando, ao mesmo tempo, para nos vangloriarmos pela nossa reação na reposição da "ordem".


Reagimos, zangando-nos, por vezes, violentamente - com atitudes, gestos e palavras que expressam a intolerância e a incompreensão - com pessoas que nem sequer conhecemos,  porquê?


Será que foi  só a atitude dessa pessoa que nos fez reagir, tempestuosamente, pergunto?
Ou será que existe em cada uma dessas reações, mais violentas, um padrão interior que denuncia a existência de amargura, raiva, angústia, desespero, ou o desejo de vingança?


Muitas vezes, uma atitude alheia, despoleta uma dor antiga, que irrompe furiosa quando alguém lhe toca, ou quando, de alguma forma  vivemos situações emocionalmente semelhantes.


Contudo, por mais que esbracejemos ou estrebuchemos não conseguiremos transformar o mundo. Pois, vão existir sempre pessoas avessas ao cumprimento de regras de conduta ou da sã convivência em sociedade.


Em boa verdade, se queremos que alguma coisa mude, teremos de compreender que temos de começar por nós próprios...só na modificação individual é possível o equilíbrio e a harmonia com o meio à nossa volta, em que nos integramos.


Reagindo, furiosamente, somos como objetos impulsionados pelas atitudes do outro. Em vez de agirmos, pautados pela determinação de comandar a nossa vida em cada instante, passamos a "reagir" (a responder) ao comportamento dos outros, permitindo assim, que estes - os "ofensores" - assumam, nesse exato momento, o comando da nossa própria vida.


A vida pode ser observada de vários ângulos e a nós, cabe-nos descobrir que para além das atitudes alheias existimos nós próprios e a nossa forma de as viver e encarar.


Através do Reiki, pacificamo-nos interiormente e aprendemos, paulatinamente, a assumir o comando da nossa própria vida.


Apenas, hoje, não se zangue.
Não vale a pena zangar-se, também por si e pela sua saúde...


Deixo-vos, para ilustrar, o tema destas "linhas", esta pequena história, que vos fará, decerto, refletir:


«No tempo em que Buda pregava, havia pessoas que o amavam e seguiam, e outras que o temiam e odiavam, receosas de que fosse um revolucionário, alguém que iria trazer a desordem ao seu tempo, e mesmo sem o conhecer, julgavam-no pelo que ouviam dizer a outros.

Certo dia, um destes homens que lhe tinham raiva chegou-se ao pé de Buda e cuspiu-lhe na cara. Buda, calmamente, limpou o rosto e perguntou:
- E depois disto, o que mais me queres dizer?

Os seus discípulos  indignados, refilavam que não podia ser, como é que ele se ficava assim, aquilo era um mau exemplo que poderia espalhar-se, situações destas não podiam ficar impunes.

Buda retorquiu-lhes que não se deixassem levar pela reação impulsiva, pois já deveriam ter aprendido que só teriam uma ação justa se estivessem centrados em si mesmos, sem necessidade de reagir, mas sim de agir, e que aquele homem que lhe cuspira no rosto não o atingira verdadeiramente a ele, mas sim à imagem que fazia da pessoa que era Buda.

- Mas eu, propriamente, não me sinto atingido, porque eu não sou aquele que ele pensa. Apenas cuspiu na imagem que tem de mim, pois nem sequer me conhece.

A verdade é que o homem, perplexo pela não reação de Buda, partiu para sua casa deveras modificado.

Desmanchara-se num instante o padrão de ação/reação, o que o levou a refletir durante toda a noite, e no dia seguinte prostrou-se aos seus pés, pedindo-lhe perdão.
Buda levantou-o e respondeu-lhe:

- Nada tenho a perdoar-te, pois não me sinto ofendido. Além disso, os homens são como os rios, a água que hoje corre em ti não é a mesma que te levou a agredires-me ontem. Por isso ergue-te e abracemo-nos.»

Diz-se que aquele homem, foi a partir desse dia um dos melhores discípulos de Buda…»

Sintam-se abraçados.

Mafra, 26 de outubro de 2012

MJV

domingo, 30 de setembro de 2012

- Hoje, sugiro-lhe um exercício para poder percecionar uma “nova realidade”: SENTIR A ENERGIA nas suas mãos. Pois, como diria Albert Einstein: «A única fonte do conhecimento é a experiência."







É você, contudo, quem decide se quer, ou não, viver essa “nova realidade”…

E o exercício que hoje, neste domingo, lhe trago deixá-lo-á – creio - francamente entusiasmado.

Sem mais delongas, proponho-lhe que o faça num local e ambiente tranquilos, sem quaisquer interferências exteriores.


Ora, vamos lá, então:

1. Sentado, coloque as suas mãos, com as palmas viradas para cima, sobre os seus joelhos;
2. De olhos fechados, focalize toda a sua atenção sobre as palmas das suas mãos e sobre a superfície da pele das mesmas.
3. Neste momento, toda a energia da sua mente se concentra na palma das suas mãos.
4. Sinta-as.
5. Sinta o ar que toca a sua pele.
6. Sinta a temperatura do ar que toca a sua pele.
7. Sinta o movimento do ar que toca a sua pele.
8. Sinta a pressão da gravidade que ressoa na sua pele.
9. Passe algum tempo a fazer este exercício, sentindo as suas mãos cada vez mais.
10. Focalizando sempre a sua atenção sobre esse ponto e torne-se, gradualmente, consciente da sua pele ao ser tocada pelo ar.
11. Brevemente, passará a ter a perceção de sensações que poderão traduzir-se num “formigueiro”, numa vibração ou ressonância, em todo o caso uma sensação de algo muito diferente das suas perceções usuais.
12. Essa sensação que inicialmente poderá ser muito subtil, adensar-se-á à medida que se focalizar/concentrar mais sobre ela.
13. Imagine, agora, que essa sensação a que podemos chamar “energia” flui intensamente através das suas mãos, do interior para o exterior.
14. Ao fluir, essa energia faz vibrar a membrana da pele que atravessa.
15. Sinta-a, mantenha-se ali focalizado.
16. Aquilo que sente é energia a fluir através das suas mãos.
17. As suas mãos a irradiarem energia.
18. Mantendo a sensibilidade que tem, neste momento, nas suas mãos coloque-as uma em frente à outra a uma distância aproximada de 50 centímetros.
19. E muito devagar, aproxime-as e afaste-as uma da outra, para trás e para a frente.
20. Repare na sensação diferente que sente nas suas mãos quando elas se aproximam e quando se afastam.
21. Agora, imagine que tem entre as suas mãos um balão de energia e que à medida que aproxima as duas mãos comprime esse balão um pouco mais, adensando a sua energia e tornando-o cada vez mais denso.
22. Em pouco tempo conseguirá sentir os contornos e a superfície desse balão ou bola de energia e será até capaz de segurar nela mantendo a sensibilidade nas suas mãos.
23. Se fizer esta experiência com outra pessoa, virem-se um para o outro, mantendo seguro o balão de energia e movimentem ambos as mãos de forma a poderem sentir, mutuamente a energia um do outro.
24. Sintam e apreciem todas as sensações.
25. Por fim, relaxem as mãos e partilhem as vossas sensações.

Durante este exercício que acabou de fazer, podemos dizer que você passou de uma realidade para outra. Isto é, passou de uma realidade na qual era incapaz de sentir a energia para uma realidade na qual foi capaz de o fazer.

“A energia flui para aonde vai a atenção” (The Secret)

«A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original.» Albert Einstein

Espero, sinceramente, que tenham apreciado esta vivência.

E, já agora, se puderem e quiserem, partilhem aqui as vossas sensações.

“Se queres ser um grande cientista, dedica 25 minutos ao dia para pensar tudo ao contrário do que pensam  os teus amigos."
 Albert  Einstein

Tenham um excelente dia de domingo.
Sintam-se abraçados.
Mafra, 30 de setembro de 2012
Maria João V.


domingo, 9 de setembro de 2012

- Todos vós sois especiais! BEM HAJAM!







- BEM HAJAM a todos quantos compareceram na palestra sobre Reiki realizada ontem, no Cacém, incluindo os meus queridos familiares e amigos dedicados, que nunca deixam de me transmitir sinceras e amáveis palavras de apoio.


- BEM HAJAM aos responsáveis do CEUH, local onde se realizou a palestra.


- BEM HAJAM Tânia Silva e Clara Pereira, anjos adorados, que prontamente se disponibilizaram para fazer, voluntariamente, terapias de Reiki, demonstrando, publicamente, como se processa a técnica do Reiki.

A paz, serenidade e relaxamento daqueles que foram tocados pelas vossas mãos, o seu sorriso suave, evidenciam, a vossa receptividade e entrega, enquanto canais de Reiki.

Todos vós sois tão especiais!

Mais uma vez, foi passada a mensagem do que é o Reiki e a importância de  cada ser humano viver de acordo com a sua filosofia: os seus 5 princípios: “Apenas, hoje, não se preocupe…”


A partilha de vivências no final foi algo SUBLIME, havia tanto para partilhar, ficou tanto, ainda, por esclarecer.


Registo o caso da Senhora paraplégica que recuperou, o caso do Senhor com um cancro na tiróide que recuperou, e tantos, tantos outros…


Numa palavra: MARAVILHOSO!


Desejo que, muitas outras sessões de esclarecimento sobre o que é o Reiki se realizem no nosso País e que muitas centenas de pessoas sejam tocadas pela filosofia do REIKI e pela sua subtil Energia.

O Reiki, como técnica de saúde e como filosofia de vida é, sem dúvida, um dos caminhos para atingir a paz, o autoequilíbrio, o autodesenvolvimento e a autopercepção humanos.


"Quando resolver escalar o pico que o conduz aos céus, descobrirá depois uma outra passagem que o levará ao verdadeiro cume." (Imperador Meiji)


BEM HAJAM!
Mafra, 9 de Setembro de 2012
Sintam-se abraçados.

Maria João Vitorino

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

- Você é filho, do UNIVERSO tanto quanto as árvores e as estrelas e tem todo o direito de estar aqui...




Mensagem encontrada numa igreja de Baltimore, 
Estados Unidos no ano de 1836.


«No meio da precipitação urbana lembre-se de que a paz talvez se encontre no silêncio.

Faça um esforço continuado para se dar bem com todos. Fale a verdade claramente, mas com brandura, e ouça os outros, mesmo os ignorantes e sem brilho; eles terão igualmente as suas histórias para contar.

Evite as pessoas agressivas, que falam alto, pois trazem constrangimento ao espírito. Se você se comparar aos demais, poderá se tornar vaidoso ou amargo, pois existirão sempre os que estão pior ou melhor que você na vida. 

Saiba apreciar as suas realizações, seus planos. Tome gosto pela sua carreira, pois por mais humilde que ela seja, é o único bem verdadeiramente seu. Trate seus negócios com muito cuidado, pois o mundo está cheio de espertos, mas não endureça seu coração e saiba descobrir o lado bom das pessoas. Ainda há idealistas neste mundo e por toda parte encontramos atos de heroísmo.

Seja você mesmo. Sobretudo não finja amizade.
Nem ponha cinismo no amor. Apesar de tudo o que se diz por aí o amor ainda é eterno.


Aceite com doçura o conselho dos anos e mantenha o espírito galvanizado para aguentar as surpresas da vida.

Mas não se aflija com imaginações.
O medo nasce do cansaço e da solidão.

Acima de qualquer autodisciplina, seja você mesmo: você é filho, do UNIVERSO tanto quanto as árvores e as estrelas, e tem todo o direito de estar aqui. E embora isto não lhe pareça muito claro, o certo é que o velho UNIVERSO está se desdobrando por sua causa.

Portanto esteja em paz com Deus, ou o que você percebe, sente ou chama de Deus, e, por mais agitadas e extenuantes que sejam as suas atividades neste Planeta, entre barulhentas confusões e aspirações da vida, procure conservar a paz de espírito, porque, apesar de tudo o que anda acontecendo por aí afora este mundo ainda é ótimo. 

Você só precisa fazer o seu esforço diário para ser feliz.»


***

«Apenas, hoje, não se preocupe.» (Princípio de Reiki)

***
« A alegria é o mais nobre ato humano.» São Tomás de Aquino

***
«A alegria não está nas coisas, está em nós.» Johann Goethe

 ***
«Não podemos amar verdadeiramente alguém com quem nunca nos rimos.» 
Agnes Repplier, ensaísta americana




- Onde se esconde o segredo da vida?



«Certa vez houve uma altercação entre os deuses acerca do local onde deveria ser escondido o segredo da vida, para que homens e mulheres não o encontrassem.

Um deles disse: "Enterre-o sob uma montanha; eles jamais o procurarão por lá."
- "Não", retrucaram os outros, "um dia eles encontrarão uma maneira de cavar sob as montanhas e descobrirão o tesouro." 

Outro deus sugeriu:
- "Mergulhe-o nas profundezas do oceano; lá ele ficará em segurança."
- "Não", objectaram os outros, "um dia os seres humanos descobrirão formas de mergulhar até às profundezas do mar e encontrarão facilmente o tesouro."

Finalmente, um outro deus disse:
- "Coloque-o dentro deles; homens e mulheres jamais pensarão  em procurar o tesouro em seu próprio interior."

Todos os deuses concordaram e assim, o segredo da vida tornou-se oculto dentro de nós

  
Este é um ensinamento milenar: se alguém realmente quiser esconder um tesouro, basta colocá-lo bem à vista, pois assim ele passará despercebido…J

E se temos, dentro de nós, a chave dourada da vida...e a possibilidade de a usar, também,  na recuperação da nossa saúde, porque não a usamos?


Vale a pena refletir...

Sintam-se, afectuosamente, abraçados.

Venda do Pinheiro, 27 de agosto de 2012

Maria João V.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

- Enraizei-me na Terra-Mãe, fecunda, toda útero, que nos alimenta e sacia.




Numa noite, sem alento,
Qual centelha, sem fulgor,
Procurei no enraizamento recuperar o meu vigor,

De pés nus, assentes na terra, em absoluta inação,
Respirei, profundamente, no enleio da meditação,

Enraizei-me na terra-Mãe
Fecunda, toda útero, que nos alimenta e sacia,
E senti o genuíno afago da terra macia,

Embrião, regressado ao ventre da Genetriz,
Diluída na imensidão de uma sublime matriz,

No enlevo sublime da energia da gestação,
Sobrepujei a matéria, sem hesitação,

Viajei numa fina teia de matriz divina,
De energia subtil, finamente urdida, 

Integrei plêiades, galáxias,
Constelações de estrelas, sem fim,
Trajando a essência duma existência feérica, qual, querubim,

No âmago do universo colossal,
O deleite do arauto da alegria do silêncio abissal,

O assomo, num “nano segundo”, de uma realidade subtil,
Aguça uma curiosidade pueril,

O Mundo vive a níveis visíveis e invisíveis,
Vibrando na realidade subatómica e em mundos subtis,
Nem sempre percetíveis,
Nem hostis.

A alma que, ainda que por instantes, integra a eternidade,
Transcende, para sempre, a infinidade,
sem receio, da sua mortalidade.

Aguce-se a perceção extrassensorial,
Elevem-se os pensamentos, as crenças e orações,
Vibrem, em uníssono, todos os corações.

Vivamos, para além da realidade ilusória e de separação,
Onde se denunciam e proliferam, males, enfermidades
e a obsessão,
         
Há um Universo interior, sondável, Uno, por desbravar,
Onde radica a essência imutável do Ser,
Que, jamais, alguém logrará separar,

Somos seres conscientes e espirituais,
Seres interativos de energia,
Vivendo num Mundo composto de energia, onde:
 «Nada se perde nada se cria, tudo se transforma.»

O Ser humano como criação de uma Matriz de Energia Divinal,
É detentor do singular poder de reconectar-se com essa mesma Energia Primordial.

Por meditação, oração ou canalização,
Invoquemos e deixemo-nos embeber dessa bem-aventurada Energia Universal,
Que nos restituirá a alegria, espontaneidade, bem-estar
 e harmonia, de forma natural.



Mafra, 20 de agosto de 2012
Sintam-se afetuosamente, abraçados.

Maria João Vitorino








Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - convertido pelo Lince.        

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