sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

- “NÃO FALO DE REIKI NO TRABALHO, NEM FALO DE REIKI COM TODOS OS MEUS AMIGOS OU COLEGAS…”


Provavelmente, alguns de entre vós, já se identificaram, em algum momento da vossa vida, com este pensamento ou, eventualmente, conhecem alguém que o reproduz…

Para quem teve, inicialmente, pouco contacto com o Reiki (em termos de sessões de tratamento), ou, para aqueles que enveredaram, desde logo, por fazer o curso de 1.º Nível de Reiki, não é fácil, “ab initio”, declararem ou assumirem perante os outros a sua opção, ou entusiasmo pelo Reiki.

Comigo, também, não foi, assumo-o!

De facto, enveredei, num primeiro contacto com o Reiki, pelo caminho da formação – a iniciação no 1.º Nível de Reiki (sem vivenciar, previamente, as  sensações de um tratamento de reiki) e durante algum tempo, recordo-me bem, sentia-me, pouco à vontade para falar de Reiki, ou contra-argumentar contra aqueles que falavam “menos bem” do tema.

E, se houve momentos em que me senti à vontade para falar de Reiki e assumir perante algumas pessoas que era Reikiana, certo é que, também, tive amigos(as)  que me aconselhavam a silenciar esse interesse e entusiasmo, sob o argumento de que, o Reiki era algo “marginal”,  vulgarmente, associado às “crendices populares” e à “bruxaria” (pasme-se…!!).

Mas, adorados amigos, bem vêem: para quem sente que se “reposiciona” na vida com o Reiki, que se “redescobre” na canalização da energia do Reiki e intui/percepciona a subtileza dessa energia, é deveras, difícil compreender essas “recomendações”.

De facto, o Reiki, apesar de todo o trabalho (que é muito) já desenvolvido pelas várias Associações de Reiki existentes em Portugal (e creio já serem muitas), pelos seus dirigentes e associados, “Reikianos” não associados, e entusiastas do Reiki em geral, ainda continuam a existir pessoas que associam o Reiki às crendices populares e se insurgem contra esta terapia, sua filosofia ou princípios.

E, muitos de vós Reikianos ou simples admiradores do Reiki, já foram, penso, olhados por alguém com um sorriso algo “enviesado”, o que de facto, não deixa de ser perturbador…

Olhe, pense: “Apenas, hoje, não se preocupe…”

Cada um de nós é dono e Senhor da sua vida e deve, portanto, em coerência, assumir-se - principalmente, perante si próprio - como o ser humano que verdadeiramente é, expressando, livremente, sem reservas mentais ou receios os seus gostos, contragostos, as suas opiniões e convicções.
Sob pena de, em algum momento, percebermos que vivemos como um pálido reflexo do ser humano que sabemos ser…mas que quase nunca fomos ou somos… e, em boa verdade vos digo: se alguém tem alguma coisa a perder com essa atitude: somos nós próprios!

Devemos respeitar os outros, é verdade, mas devemos, também, exigir ser respeitados. 
E o Reiki  merece, uma postura e atitude de sério respeito.

Quem vive a sua vida diária pautando-se e orientando a sua conduta por aquilo que os outros pensam, ou possam vir a pensar, vive, em boa verdade, “amputado”…”camuflado”, esquecendo-se, de quem, verdadeiramente é…

Seja, simplesmente, quem é… e como é…porque você é, na sua génese e essência, um ser humano maravilhoso!

Ademais, veja bem: ninguém pode afirmar com 100% de certeza, ou segurança, que as suas convicções são certas ou sequer que constituam verdades irrefutáveis…em detrimento daquelas que você perfilha…

E, afinal, o que é a “VERDADE”? Exactidão (em termos científicos) não significa, nem pode significar “verdade”, muito menos, verdade “intemporal”, porquanto, “verdades” universalmente aceites de tempos idos, desmoronaram-se, passados anos, perante novas e demonstradas evidências (lembram-se das teorias geocêntrica e heliocêntrica?)…

Depois das descobertas de Copérnico e das viagens de Colombo e Fernão de Magalhães, o mundo levou alguns séculos para se adaptar ao facto de que a terra não era chata, mas esférica.

A medicina energética é a medicina do futuro que aponta para uma nova visão do ser humano e do processo de cura.

Virão os tempos em que o Reiki e outras práticas energéticas, terão, sem excepção, o seu lugar cativo nos Hospitais, lares, casas de saúde, etc…

“Maturidade – a responsabilidade de ser você mesmo.”
“Maturidade não tem nada a ver com suas experiências de vida. Tem algo a ver com suas experiências e com sua jornada interior."
Osho, em "Your Answers Questioned: Explorations for Open Minds"

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

- REIKI ATUA COMO UM “PLACEBO”? NÃO! ACREDITE QUE, O FACTO DE VOCÊ NÃO ACREDITAR, NÃO AFETA O PODER DO REIKI…


Mas, afinal, o que é um “placebo” ?

Definição em http://www.infopedia.pt/lingua-portuguesa/placebo:
«MEDICINA medicamento inerte ministrado com fins sugestivos ou psicológicos, que pode aliviar padecimentos unicamente pela fé que o doente tem nos seus poderes.»
(Do latim placēbo, «agradarei», 1.ª pessoal singular do futuro do indicativo de placēre, «agradar»)


O Reiki não é nenhum placebo, pois os seus efeitos são susceptíveis de serem apreciados, não só em humanos (capazes de se deixar sugestionar), mas também em plantas e animais.

Quanto à ausência de processos de sugestão, remeto os meus amigos e amigas, pelo seu interesse, para as conclusões apresentadas na Dissertação de Mestrado do Dr. Ricardo Monezi:

«Avaliação de efeitos da prática de impostação de mãos sobre os sistemas hematológico e imunológico de camundongos machos.» apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Mestre em Ciências.


E para um artigo de William Lee Rand, publicado na revista Reiki News Magazine:

«Como a Ciência vê o Reiki

Pesquisas científicas na área de imposição de mãos estão sendo conduzidas há algum tempo.

Há agora algumas experiências que validam a utilidade do Reiki como técnica de cura. Alguns dos resultados mais interessantes dessas experiências demonstram que os resultados positivos são mais do que efeito placebo.

Wendy Wetzel, uma enfermeira descreve uma experiência de Reiki que ela conduziu:
"Cura por Reiki - Uma Perspectiva Fisiológica". Em seu estudo, quarenta e oito pessoas compuseram o grupo experimental, enquanto dez, o de controle. Os grupos tiveram amostras de sangue retiradas no princípio e término da experiência.

O grupo experimental recebeu treinamento em Reiki I. O grupo de controle não foi envolvido no treinamento de Reiki.

Das amostras de sangue foram analisados a hemoglobina e o hematócrito. Hemoglobina é a célula vermelha do sangue que leva oxigênio.
Hematócrito é a relação das células vermelhas do sangue com o volume total de sangue.
As pessoas do grupo experimental tiveram mudança significativa nesses valores com 28% sofrendo um aumento e o resto uma diminuição. As pessoas do grupo de controle não tiveram mudança significativa. As alterações, aumento ou diminuição, são consistentes com o propósito de Reiki que é trazer equilíbrio em uma base individual.

Uma paciente teve 20% de aumento nesses valores. Ela continuou tratando-se diariamente com Reiki e depois de três meses o aumento foi mantido. A paciente vinha de um quadro de anemia por deficiência de ferro.

Outra experiência demonstrou aumento nos valores de hemoglobina, conduzida pela médica Otelia Bengssten, em um grupo de setenta e nove pacientes com diagnósticos de pancreatite, tumor cerebral, enfisema, desordens endócrinas múltiplas, artrite reumática e parada cardíaca.

O tratamento de Reiki foi feito em quarenta e seis pacientes, sendo trinta e três os de controle. Os pacientes mostraram aumentos significativos nos valores de hemoglobina.

A maioria dos pacientes informou melhoras ou desaparecimento completo dos sintomas. Esta experiência e a anterior demonstraram que as aplicações de Reiki produzem melhoras biológicas.

No centro médico St. Vincent em Nova Iorque a experiência foi efetuada por Janet Quinn, diretor assistente de enfermagem na Universidade da Carolina do Sul. A meta dessa experiência era eliminar o efeito placebo.

Trinta pacientes de coração receberam vinte perguntas de um teste psicológico para determinar o nível de ansiedade. Eles foram tratados por um grupo treinado em Reiki.

Um grupo de controle de pacientes também foi tratado por pessoas não treinadas em Reiki, que imitaram as mesmas posições de imposição de mãos. No primeiro grupo dezassete por cento teve o nível de ansiedade diminuído depois de cinco minutos de tratamento; o outro grupo não apresentou nenhuma modificação.

Daniel Wirth da Ciências Internacional de Cura em Orinda, Califórnia, conduziu um experimento controlado usando Reiki.

Quarenta e quatro estudantes de faculdade, do sexo masculino, receberam feridas idênticas infligidas por um doutor no ombro direito ou esquerdo. Vinte e três receberam Reiki e os outros vinte não.

Os tratamentos eram ministrados de tal modo que a possibilidade de um efeito placebo estava eliminada. Todos os quarenta e quatro estudantes estendem os braços através de um buraco na parede. No outro quarto, estava o reikiano administrando Reiki sem os tocar. Nem todos receberam Reiki. Foi-lhes informado que o experimento era sobre a condutividade elétrica do corpo.

Ninguém sabia que a experiência era sobre cura. No oitavo e décimo sexto dia foram feitas avaliações dos ferimentos. Depois de oito dias, as feridas do grupo tratado tinham melhorado 93, 5% comparados com 67, 3% dos não tratados. Depois de dezesseis dias o quadro era de 99, 3 e 90, 9%.

Dr. John Zimmerman da Universidade de Colorado usando um SQUID (Dispositivo Supercondutor de Interferência Quântica) descobriu que campos magnéticos são criados ao redor das mãos de aplicadores de Reiki.

As freqüências dos campos magnéticos que cercam as mãos dos reikianos eram de ondas dos tipos alfa e gama semelhantes às observadas no cérebro de meditadores.

Dr. Barnard Grad de Universidade de McGill em Montreal usa sementes de cevada para testar o efeito de energias curativas psíquicas em plantas.

As sementes foram plantadas e regadas com uma solução salina que retarda o crescimento. Uma parte das sementes, lacradas em um recipiente, foi regada com a solução energizada por um reikiano durante quinze minutos e outra não foi.

A pessoa que molhava as plantas não sabia qual grupo estava sendo aguado com a solução energizada e qual não estava.

As plantas regadas com a solução salina cresceram mais rapidamente e mais saudáveis, com 25% mais peso e um teor de clorofila mais alto.

Estas experiências envolvendo plantas, além de confirmarem a natureza de não placebo da cura psíquica, confirmam a antiga compreensão metafísica de que energias curativas podem ser armazenadas em água para uso futuro.

Em outra experiência envolvendo a curadora psíquica Olga Worrall, o Dr. Robert Miller usou um transdutor eletromecânico para medir a taxa de crescimento microscópica de grama de centeio.

O dispositivo usado tem uma precisão de milésimos de polegada por hora. O Dr. Miller fez a experiência em seu laboratório, fechando em seguida a porta para eliminar qualquer perturbação.

Foi pedido a Olga, que se encontrava a mais de 600 milhas, para rezar para a planta da experiência exatamente às 21 horas.

Quando o Dr. Miller voltou ao laboratório no dia seguinte, o equipamento de teste tinha registrado crescimento contínuo normal de 6, 25 milésimos de polegada por hora até às 21 horas. Naquele momento, o registro começou a divergir para cima e tinha subido a 52, 5 milésimos de polegada por hora que correspondia a um aumento de 840%! Esta taxa de crescimento permaneceu até de manhã quando diminuiu, mas nunca para seu nível original.

O grupo de Spindrift fez extensas pesquisas envolvendo oração e plantas. Os resultados indicaram que as plantas para as quais as rezas foram dirigidas crescem mais rapidamente e são mais saudáveis em comparação com as que não receberam a reza, embora as condições sejam iguais para ambos os grupos de plantas.

Mais experiências estão sendo feitas e teorias científicas desenvolvidas para descrever o Reiki como técnica de cura.

O desenvolvimento de equipamentos mais sensíveis permitirá à ciência entender, validar e aceitar a realidade do Reiki. Com isso veremos um uso crescente do Reiki individualmente, na família, em hospitais e consultórios. Um conhecimento mais profundo da natureza da saúde e da unidade de toda a vida redescobrirá a velha sabedoria que diminuirá o sofrimento, tornando a vida na Terra mais agradável e promovendo a cura do planeta.”

Por William Lee Rand

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

- SE TEM FORMAÇÃO EM REIKI, LEMBRE-SE DE TRABALHAR CONSIGO MESMO…



Todos os praticantes de Reiki constatam, desde o início que esta energia tão sublime intensifica a consciência, aprofunda a nossa capacidade de sentir, a nossa sensibilidade em geral.


Entre nós, muitos continuam à procura, no exterior de si próprios (debalde), a forma de saciar os seus desejos e ambições, desconhecendo que têm no seu interior um veio de ouro puro…
Cada ser humano possui um Universo dentro de si…


Até me iniciar no Reiki eu não fazia ideia, em boa verdade, dos enormes recursos interiores que possuímos…

Mas, se deixarmos que seja o próprio Reiki a orientar-nos, enveredamos por um caminho de intensificação da consciência e da percepção do amor incondicional, percebendo a verdade do nosso ser…na inseparabilidade do corpo, mente e energia vital universal.
Após os ensinamentos apreendidos no 1.º Nível de Reiki, começamos, a trabalhar com esta energia através do “auto-tratamento”.


Este é um dos maiores benefícios do Reiki: a possibilidade de se tratar a si mesmo, no momento e no local em que o queira ou necessite.

O Reiki é simplicidade…

Após sermos sintonizados no Reiki, conseguiremos elevar o nosso nível energético, melhorando a nossa qualidade de vida.

Quer se ame, quer tenha uma baixa auto-estima, lembre-se de trabalhar consigo mesmo, preferencialmente, todos os dias (eu recomendo, sempre, a prática diária para além dos 21 dias).

E repita, diariamente, os princípios ou pressupostos do Reiki, aplicando-os para além da meditação, na sua vida diária:

- Apenas hoje não se preocupe

- Apenas hoje não se zangue

- Apenas hoje, honra teus pais, professores e amigos

- Apenas hoje, trabalha honestamente,

- Apenas hoje demonstra gratidão para com todos os seres vivos.


Sendo seguro que, de cada vez que promove um auto-tratamento, faz uma opção por um estilo de vida mais saudável.

Se, eventualmente pensa em deixar de fumar, beber, ou perder peso, vai ver que adquirirá, agora a energia e a força de vontade necessárias para o fazer.

O auto-tratamento produz efeitos positivos imediatos e efeitos secundários subtis que influenciarão a sua vida diária.
Vai, certamente, passar a sentir-se fisicamente melhor.
Vai sorrir com muito mais frequência.
Vai aperceber-se que as pessoas, à sua volta, irão ser mais amáveis…
Um dos principais efeitos da energia Reiki é a melhoria na conexão entre corpo, espírito e alma, sentimento e razão, consciente e inconsciente


Em boa verdade, se começar a tratar de si com Reiki, diariamente, as dores que o perturbam vão começar a diminuir de intensidade e de duração, até ao seu desaparecimento.

Para situações de dores crónicas ou patologias com características mais debilitantes, terá de selar um compromisso com o auto-tratamento diário com Reiki, da mesma forma que se propõe seguir um tratamento médico com vista à sua melhoria e cura.
Um auto-tratamento ou tratamento de Reiki desbloqueia o fluxo de energia no corpo e ativa o funcionamento de células, glândulas e órgãos promovendo uma profunda desintoxicação de todo o organismo.


Tenha em atenção que um auto-tratamento com Reiki não substitui a medicina convencional, nem impõe que se suspenda a terapêutica prescrita pelos médicos.

O Reiki complementa o trabalho dos médicos, que deve continuar a ser respeitado.

O Reiki vai para além dos efeitos ou dos sintomas que o corpo evidencia, pois o Reiki vai ás causas das doenças, ás suas origens.

Tudo isso é surpreendente de facto, porque a aplicação de Reiki transforma a sua frequência ou vibração energética e a aplicação de Reiki em si mesmo, muda a sua energia de forma positiva.

Os efeitos benéficos do Reiki, propagam-se pelo meio ambiente e o universo parece prestar-lhe toda a cooperação que precisa
Maria João Vitorino
14 DEZ 2011
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Não podemos ajudar a curar os outros se estivermos cheios de feridas….

“Procuram curar aos outros, quando eles mesmos estão cheios de feridas."
(São Gregório)

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

- O REIKI NÃO É «ESOTÉRICO».

— A DEFINIÇÃO DE “ESOTÉRICO”: (Definição dada in Dicionário Enciclopédico de Língua Portuguesa, Vol. I, das Selecções do Reader’s Digest)



«ESOTÉRICO – adj. Fil. Diz-se do ensinamento que, em escolas filosóficas da Ant. gr., era reservado aos discípulos completamente iniciados.|| Todo o ensinamento ministrado a um círculo restrito e fechado de ouvintes.||Fil. Diz-se de ensinamento ligado ao ocultismo.|| fig. Compreensível apenas por poucos; obscuro, hermético.»



— A DEFINIÇÃO DE “REIKI” (Dicionário Priberam da Língua Portuguesa)

«REIKI |râiqui|

(palavra japonesa, pelo inglês)

s. m.

s. m.

Terapia de origem japonesa, realizada por imposição das mãos, baseada numa teoria de canalização e equilíbrio energéticos.»



— A DEFINIÇÃO DE “ENERGIA” (http://www.infopedia.pt/lingua-portuguesa/energia)

«Energia: nome feminino

1. FÍSICA capacidade de produzir trabalho;

2. força; vigor;

3. firmeza;

FÍSICA energia cinética energia que um corpo ou sistema têm por estarem em movimento;

energia nuclear energia libertada pelas reações nucleares exoenergéticas;

energia potencial energia armazenada num corpo ou num sistema devido à sua posição, forma ou estado;

energia renovável energia explorada a partir de forças naturais como o vento, as marés, o sol e a água e que provém de fontes inesgotáveis podendo renovar-se;

energia termonuclear energia libertada numa fusão nuclear;

equipartição da energia divisão em partes iguais da energia média das moléculas de um gás pelos seus diferentes graus de liberdade

Do grego enérgeia, «energia», pelo latim energīa-, «idem»)»



Tendo em conta as definições supramencionadas e salvaguardado o devido respeito por opiniões diferentes e por aqueles que as emitem, perfilho o entendimento que o Reiki, não tem, nem deve ser interpretado com qualquer conotação “esotérica”.



Entendo, todavia, que o facto do REIKI ser uma energia (e vejam como é difícil definir, genericamente, energia), e devido à sua natureza abstracta, se torne, naturalmente mais difícil, para os humanos procederem à sua definição, acabando, por vezes, por se lhe atribuir uma certa carga mística e “esotérica”.



A linguagem exprime pensamentos e estes, por sua vez, são emitidos por seres humanos, mais ou menos sensíveis, com as suas próprias convicções e vivências socio-culturais.



Pelo que, dependendo de quem fale sobre Reiki, e das suas vivências e conhecimentos, esta energia pode assumir um cariz esotérico ou tão só, de uma energia natural, universalmente aceite (perfilho este ultimo entendimento).



Evoco, aqui, a célebre frase de Antoine Laurent de Lavoisier considerado o criador da química moderna, que enunciou o princípio da conservação da matéria:



"Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma."


Isto é, em qualquer sistema, físico ou químico, nunca se cria, nem se elimina matéria, apenas é possível “transformá-la” de uma forma em outra.



Não se pode criar algo do nada, nem transformar algo em nada.



Tudo o que existe provém de matéria preexistente, assim como tudo o que perde apenas altera a forma original, para passar a assumir uma outra forma.



O Reiki é um método de cura natural que funciona através da imposição das mãos, onde a energia Rei (energia natural, que impregna todo o universo) é utilizada para equilibrar a energia Ki (a energia da força vital que existe e flui em todos os seres vivos), proporcionando um completo equilíbrio energético, a nível espiritual, mental, emocional e físico.



O Reiki está à disposição de quem queira aprendê-lo (a população em geral), ou beneficiar dos seus efeitos, mediante uma sessão de tratamento.



O Reiki não se destina a um círculo restrito ou fechado de ouvintes.



O Reiki, não tem, também, qualquer conotação religiosa, nem é nenhuma seita.



O Reiki não substitui a medicina convencional, mas complementa-a.



O Reiki é praticado por todo o Mundo, por milhões de pessoas, de todas as classes sociais, independentemente da sua religião ou até independentemente da sua idade e habilitações escolares.



Amigos: O REIKI é apenas ENERGIA… nada mais!



"Aquelas coisas que eu estou dizendo agora podem ser obscuras, mas elas vão ficar mais claras e no seu devido lugar."

(Nicolau Copérnico (1473 — 1543) foi um astrônomo e matemático polonês que desenvolveu a teoria heliocêntrica do Sistema Solar).



Maria João Vitorino

domingo, 11 de dezembro de 2011

A última lição será a lição de retorno à força vital universal de onde provimos, que flui dentro de nós, todos os dias da nossa vida…

“Os males de que estamos sofrendo tiveram sua base na própria criação do pensamento humano”  Pierre Teilhard de Chardin (1881-1955)

“Não existem doenças, existem pessoas doentes.” …

O entendimento do processo da doença que considerava o corpo como separado da mente constituiu sempre uma premissa maior na nossa cultura ocidental.
O Homem durante muito tempo, foi visto, pela comunidade médico-científica como “seccionado” ou aos “pedaços”…sujeito, cada pedaço, per si, a observações autónomas e estanques por parte de cada clínico da especialidade.

Todavia, as últimas décadas de pesquisas permitiram encontrar uma base científica e sustentada para uma mudança profunda na filosofia e práticas médicas.

As investigações e conclusões de estudos científicos permitiram começar a juntar todos os “pedaços” e a transformar o Homem num ser inteiro que pensa com o cérebro, o corpo e a mente.

O Homem é um ser holístico (vem do grego “holos” que significa “todo”, “inteiro”, “completo”), pelo que, as novas investigações e conclusões científicas, permitem, ademais, devolver o Homem ao Homem

O sistema imunológico, por exemplo, era visto como distinto e separado de todos os outros sistemas do corpo, capaz de promover a defesa do corpo sem ser influenciado pelo estado mental ou emocional do paciente.
Os neurocientistas moleculares e comportamentais concluíram, entretanto, que os receptores químicos que transmitem a emoção estão presentes no cérebro e nos tecidos do sistema imunológico- timo, medula óssea, baço, vasos linfáticos.
Pesquisas em psiconeuroimunologia – estudo dos modos como a mente e o corpo afectam o sistema imunológico – permitem, hoje em dia, observar o que acontece enquanto uma pessoa pensa e sente. O córtex cerebral (responsável por muitas das funções mentais mais complexas e desenvolvidas, como a linguagem e o processamento de informações) cintila com o lampejo de um único pensamentoA amígdala (região composta por núcleos localizados imediatamente abaixo do córtex do pólo anterior medial de cada lobo temporal, parece ser uma área de percepção comportamental que opera em nível semiconsciente) - localizada no mesencéfalo, ilumina-se com a emoção.

Estas pesquisas permitiram aos investigadores compreender que a amígdala tem uma capacidade maior de controlar o córtex do que o córtex de controlar a amígdala. Isto é, em linguagem comum, “as emoções comandam os pensamentos”…


Estudos do Institute of HeartMath, em Boulder Creek, Califórnia, mostram que as emoções positivas podem mudar o campo energético que envolve o coração.

O director de Pesquisa deste Instituto, Rollin McCraty, vê o coração como “o mais poderoso oscilador electromagnético do corpo”. Ele “puxa, ou arrasta consigo, outros órgãos do corpo para o mesmo ritmo” inclusive o cérebro. O resultado é que “se o batimento cardíaco é regular, ele produz aumentos correspondentes da clareza, da recuperação de estados de espírito negativos, da percepção intuitiva e da serenidade”, também melhora a saúde e possibilita uma reação mais vigorosa do sistema imunológico.

O que sei, e sei-o, por vivência pessoal, é que, quando benefício de tratamentos de Reiki, a minha frequência cardíaca torna-se mais regular e um enorme sentimento de bonança e serenidade invade todo o meu ser.

Não conheço – e afirmo-o convicta e expressamente – nenhum químico capaz de me transmitir essa sensação tão completa e plena…

Sintam, se puderem, neste momento, a sensação que vos é transmitida por um amoroso abraço, dado por aqueles que sentem que vos amam, ou um abraço dado por um filho ou filha … (especialmente, se for dado, naqueles momentos, em que nos sentimos algo fragilizados…)…

Conhecem essa sensação? Naquele exacto momento, nada mais é importante…naquele momento, nada, absolutamente nada, nem ninguém, nos pode atingir… fechamos os olhos e rendemo-nos àqueles segundos de vida…que sentimos,  gostaríamos de fazer perdurar pela eternidade…

Essa sensação é, também, comum a todos os que praticam Reiki…(ou beneficiam de uma terapia de Reiki): uma sensação de um enorme e indescritível bem estar, após cada tratamento ou sintonização (o que acontece, também, aquando da efectivação de cursos de Reiki).

A última lição da mente e do corpo será, a seu tempo, uma lição de retorno à mesma força vital universal, amorosa, que nos deu origem, que flui dentro de si, de mim, todos os dias da nossa vida

O que sinto, é que todos aqueles que são pessoas doentes, têm de fazer um trabalho mental, interior, de cura para uma recuperação plena e permanente….

Nós podemos, se quisermos, ajudar-nos,
Nós podemos, se quisermos, mudar a nossa vida,
Nós podemos, se quisermos, assumir as rédeas do nosso próprio processo de cura,
Nós podemos, se quisermos, mudar a nossa mente, apaziguarmo-nos,
Levando a bonança ao nosso coração, à nossa mente,
Para mudar a sua vida, mude a sua mente,
Para mudar a sua mente, mude o seu coração,

E, para iniciar essa mudança, experimente o Reiki, sem reservas mentais, esqueça os velhos dogmas, as verdades irrefutáveis,

E sinta, sinta como essa energia tão sublime e amorosa flui através de si, do seu coração e o transforma…

O Reiki é como o chocolate...como se pode descrever o sabor do chocolate? Apenas, de uma forma, experimente, sinta o sabor...

O coração é o mais poderoso oscilador electromagnético do corpo.” (Rollin McCraty, Director de Pesquisa do Institute of HeartMath, em Boulder Creek, Califórnia)

Sintam-se abraçados!

Maria João

- INICIAÇÃO EM REIKI versus SINTONIZAÇÕES

“HANDS ON, REIKI ON.”
(Mãos postas, Reiki activado.)

Você vai saber, no momento oportuno, qual o Mestre “certo” para o iniciar em Reiki.
Muitas pessoas marcam os seus cursos de Reiki e depois sentem que não devem comparecer, ou algo acontece que obstaculiza a sua comparência no dia do curso.
Não se preocupe, a pessoa, o tal Mestre “certo” aparecerá quando você estiver “pronto” para receber a iniciação.
E será você, sim, você, quem o vai escolher.
Acredite, que ainda que, conscientemente, você não saiba porque escolheu esse Mestre em detrimento de outro, você escolheu-o por um motivo muito forte.
Se e quando chegar a hora, o seu Mestre aparecerá no seu caminho e você não terá quaisquer dúvidas de que essa pessoa é a pessoa certa para o iniciar.
Se se iniciou ou vai iniciar no Reiki pense que o Reiki envolve uma aprendizagem contínua, Reiki é vida…salvaguardada a experiência das sintonizações de Reiki, o seu Mestre apenas lhe transmitirá ensinamentos e técnicas básicas, as mesmas que também lhe foram transmitidas… mas a verdadeira aprendizagem, vai fazê-la sozinho (a)…

Os cursos de Reiki incluem sintonizações efectuadas por um Mestre (entenda-se Professor) de REIKI que capacitam o aluno a canalizar a energia vital universal para a cura.

Essas sintonizações “carregam” o formando com a energia vital universal, adaptando ou ajustando a sua energia individual à mesma frequência dessa força superior e estabilizando a sua capacidade de canalizar esse intenso fluxo de energia.
A pessoa ao ser sintonizada como canal de energia vital é-o para toda a vida.

O ritual de sintonização que transforma o formando em canal de Reiki é antigo, sagrado e tempos houve, em que era absolutamente reservado e secreto.
Esse processo de sintonização é a alma do Reiki, pois enquanto ele decorre a energia pulsa, dando uma nova e revigorada vida ao aluno, reposicionando-o.

Um Prof./Mestre de Reiki habilitado realiza uma sintonização tendo absoluta consciência da natureza sagrada e transformadora desse acto e está em condições de oferecer à pessoa sintonizada alicerces sólidos de compreensão espiritual e apoio emocional.

Os dias que antecedem a iniciação - Alguns formandos ficam muito ansiosos e nervosos nos dias que antecedem a sua iniciação em Reiki. Mas, não há razão para tal.
O seu Prof./Mestre de Reiki garantirá, previamente à sua chegada, a limpeza energética do espaço onde vai decorrer o curso e vai ver que durante todo o curso se sentirá envolto num ambiente de harmonia e bem estar.
Por vezes, alguns formandos criam demasiadas expectativas em relação ao momento do ritual da sintonização e ficam de tal forma ansiosos, que o seu coração dispara em palpitações aceleradas e querendo perceber e dar-se conta de tudo quanto se passa à sua volta, acabam por não sentir, na sua integralidade, a subtileza e beleza de uma sintonização.
Portanto, se ainda não foi iniciado em Reiki, respire fundo e fique tranquilo…ali, nada, de mal lhe poderá acontecer

A experiência da sintonização - Saiba que, antes de iniciar o seu processo de sintonização o seu Prof./Mestre lhe solicitará que retire jóias, metais, óculos e sapatos e que feche os seus olhos.
A primeira sintonização pode propiciar uma abertura extremamente forte para um aluno que esteja preparado para ela. Mas, a grande maioria das pessoas tem uma leve sensação de energia fluindo pelas mãos ou na cabeça e outras há, também, que não sentem nada.

Mas, seja qual for o seu caso, não se preocupe. A energia torna-se mais e mais perceptível, após a primeira sintonização e com cada sintonização.
Frequentemente, a vivência da sintonização é calma, outras vezes, mais raramente, essa experiência é agitada.
Em boa verdade, a experiência de sintonização é singular e única e cada um de nós, senti-la-á, a seu modo, de acordo com a sua sensibilidade, convicções e estádio de desenvolvimento espiritual. Há quem veja luz e cor, há quem ouça sinos, silvos, ou suaves melodias e há quem sinta, tão-somente, uma enorme sensação de bem-estar.
Todavia, o resultado é absolutamente o mesmo: esse ser humano é, naturalmente, transformado, ou melhor diria, “despertado” para um novo modo de ser e de estar…

Após a sintonização - e aos poucos (durante um período de semanas ou meses) o  aluno vai perceber que se operou uma extraordinária transformação no seu coração e nas suas mãos.
A sintonização de Reiki expande, literalmente, a percepção consciente, a sensibilidade à energia aumenta, os sentidos aguçam-se e a ligação interior com a consciência superior, em especial por meio da intuição, fortalece-se.

Depois de uma iniciação - há um período de adaptação à nova frequência e registo vibratórios permitindo que o corpo se auto-liberte de bloqueios, acúmulos e energias cristalizadas. Esta limpeza pode ocorrer de muitas e variadas formas.
Uma boa forma de ajudar a essa “limpeza” e “purificação” é beber muita água e comer frutas, legumes, alimentos que à partida não estão carregados de toxinas.
A iniciação funciona como uma espécie de chave que o/a colocará em contacto com níveis superiores, mais intensos e íntimos de cada indivíduo, libertando o poder da energia do Amor e cura.
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É por tudo isso, importante que você conheça e garanta que a pessoa que escolheu para o iniciar e sintonizar no Reiki, é de facto, Mestre de Reiki. Porquanto, de quando em vez, surgem registos contados, aqui e ali, de pessoas que pagaram cursos de Reiki e que, mais tarde, constataram que o seu Prof.Mestre afinal, não tinha qualquer formação em Reiki.
As sintonizações não podem ser feitas por ninguém que não seja sintonizado como Mestre de Reiki e treinado como Professor. Por um lado, porque a quantidade de energia transmitida por alguém que não é Mestre de Reiki é muito reduzida, por outro lado, não estaremos a falar de “sintonização” com a energia universal, mas antes, de uma qualquer troca energética relacionada com o “Ki”, a energia dessa pessoa que se diz Mestre de Reiki…


Após ter sido iniciado, acredite que: nenhuma filosofia, doutrina, ou dogma se consegue interpor no caminho de quem quer vivenciar essa energia sublime de cura.

Ademais, quando se fala de Reiki, não se pede às pessoas que abandonem as suas antigas crenças ou convicções, antes se pede que valorizem a cura e que se coloquem, com um coração vibrando de amor, AO SERVIÇO DOS OUTROS, canalizando a energia da cura.
Sintam-se abraçados!
Maria João

- Energia Vital ("KI") flui nos órgãos transplantados diz o Médico Dr. Gary Schwartz, professor de medicina

Existem dezenas de fascinantes descobertas em pesquisas que indicam o princípio de que estamos ligados de uma maneira que ainda não entendemos".

“Existe uma espécie de energia que circula pelo corpo e leva informação a todas as células. É uma energia que teria origem no coração e estaria relacionada com nossas emoções.”

“ O coração carrega um código energético especial, que nos conecta com os demais seres humanos e com o mundo à nossa volta.”
(Dr. Gary Schwartz, professor de medicina da Universidade do Arizona)

Um americano que recebera há treze anos, num transplante, o coração de um suicida matou-se da mesma forma que o seu doador e adotou comportamentos do falecido...

Casos como este são pesquisados pelo Dr. Gary Schwartz, professor de Medicina da Universidade do Arizona: -  "Explicações meramente biológicas são insuficientes para entender esses fatos bizarros. Essas memórias dos transplantados sugerem a possibilidade de continuidade da consciência mesmo depois da morte".

Gary Schwartz, referiu que um dos casos mais fascinantes que estudou foi o de um jovem de 17 anos, um violinista, assassinado na rua. O seu coração foi transplantado para um homem de 47 anos, que, de repente, se apaixonou por música clássica, passou a ouvir música clássica por horas e horas e disse que aquelas melodias comoviam seu coração.

O problema do doutor Schwartz é demonstrar que as células e órgãos podem guardar e transmitir algum tipo de memória. Mas ele acredita que existe uma espécie de energia que circula pelo corpo e leva informação a todas as células.

É uma energia que teria origem no coração e estaria relacionada com nossas emoções.
- "Emoção é energia em movimento, ela pode estabelecer ligações biofísicas", defende o controvertido pesquisador.

Em entrevista à REVISTA PLANETA, o Dr. Paul Pearsall referiu que as células têm memória e que o coração carrega um código energético especial, que nos conecta com os demais seres humanos e com o mundo à nossa volta.De certa maneira, a sua teoria explica por que muitos transplantados passam a manifestar traços da personalidade do doador.

Segundo Pearsall: "o fato de que as células têm memória é uma lei básica da natureza. Mesmo os mais simples organismos unicelulares lembram como se movimentar, encontrar alimento, fazer sexo e evitar os predadores. Os cientistas chamam isso de memória da função, mas, se uma célula pode lembrar, é bem provável que muitas células juntas poderiam ter memórias mais complexas e elaboradas.
As células do coração são as únicas células rítmicas. Elas pulsam mesmo quando estão fora do corpo, e quando colocadas próximas a outras células do coração, se comunicam entre si e entram juntas numa batida rítmica.
As células do coração retiradas por biópsia de um paciente e colocadas num prato de laboratório vibraram mais rápido quando seu doador estava sendo testado numa esteira ergométrica, num aposento no fim do corredor, bem distante do lugar onde suas células estavam sendo observadas. Pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, transferiram as memórias de vermes. Pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Califórnia mostraram que um único elétron podia alterar as memórias de nossos genes. Existem dezenas de fascinantes descobertas em pesquisas que indicam o princípio de que estamos ligados de uma maneira que ainda não entendemos
".

O coração é muito mais do que um mecanismo bombeador. Ele não está a serviço do cérebro, mas é um parceiro para formar com ele nossa organização interna de manutenção da saúde.

A medicina chinesa já sabia disso há alguns milhares de anos. Segundo eles, o coração é responsável por controlar o sangue, os vasos sanguíneos e a mente.

Isso mesmo!

Não só a atividade mental, como a consciência, ou, como eles chamam, "dotar a mente de tesouro".

Quando há Ki/Qui (energia vital) em abundância no coração, isso reflecte-se no rosto, que possui muitos vasos sanguíneos.

Um rosto brilhante e rosado revela uma pessoa sã, enquanto um rosto obscuro ou azul-purpúreo indica deficiência de Ki ou estagnação do sangue no coração.



(Referência: Tratado de Medicina Chinesa (Ed. Roca);
Documentário "Transplante de Memórias", do Discovery Home and Health;
Paul Pearsall - Memória das Células (Ed. Mercuryo)

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

- PODE O REIKI AJUDAR EM CASOS DE DORES CRÓNICAS? SIM, PODE!

No Hospital Garcia de Orta (em Almada) o REIKI já é há alguns anos prescrito como terapêutica na UNIDADE DE DOR CRÓNICA, como o refere a Dr.a Beatriz Pereira Gomes na Newsletter mensal do Hospital Garcia de Orta Edição nº 4 de Fevereiro de 2010:
«Não se admire. O reiki constituise como uma terapêutica de relaxamento e constitui um elemento importante nos doentes portadores de dor crónica. A dor crónica é multifactorial e, dada a sua multidimensionalidade, há que intervir em vários terrenos, nomeadamente o reiki. Não é panaceia geral, mas tem indicação para alguns doentes portadores de dor crónica oncológica ou não oncológica.»

Mais recentemente, Wyatt Myers descreve, também, o sucesso da Terapia Reiki no tratamento de dores e ansiedade, inclusive em pessoas com dores provocadas por câncer.
Reproduzo, em baixo, pelo seu interesse o artigo e o link.
Efectivamente, num artigo escrito recentemente, Wyatt Myers acentua a eficácia de tratamentos com Reiki e diz que esta já foi comprovada por cerca de 60 pesquisas científicas, inclusive comentadas pelo prestigiado Jornal Internacional da Medicina Comportamental (International Journal of Behavioral Medicine).
Durante uma cirurgia de histerectomia (A histerectomia é uma operação cirúrgica da área ginecológica que consiste na retirada do útero), uma mulher que recebeu Reiki antes e depois dos procedimentos experimentou baixa ansiedade e dores”.
No artigo é referido que embora seja uma “terapia da nova era”, e “pareça uma coisa boa demais para ser verdade”, a Terapia Reiki tem provado sua eficiência em hospitais e centros de pesquisas científicas, especialmente porque “não tem efeitos colaterais”.

«Can Reiki Help Your Chronic Pain?
This ancient Japanese touch therapy similar to massage has shown real results for managing chronic pain.
Medically reviewed by Pat F. Bass III, MD, MPH

In alternative medicine, Reiki is a treatment in which healing energy is channeled from the practitioner to the patient to enhance energy and reduce stress, pain, and fatigue. Practitioners say that it works by opening up a channel between healer and patient to transfer energy — a Reiki healer restores the body both physically and mentally.
During a Reiki session, muscles are relaxed, and energy flow is unblocked. This helps reduce physical tension and pain. Anxiety and stress also are reduced, helping to unblock and release emotional pain. Although you may not be completely pain-free, you feel relaxed, refreshed, and better able to cope with your condition.
Reiki and Chronic Pain: What the Research Shows
Though Reiki may sound very "new-agey," the effectiveness of this ancient treatment has been shown in some studies. "A [recent] issue of the International Journal of Behavioral Medicine reviewed 66 clinical trials on biofield therapies," says Julie Kusiak, MA, a Reiki practitioner in the integrative medicine department at Beaumont Hospital in Royal Oak, Mich. The authors of the review concluded that there was strong evidence that biofield therapies help reduce the intensity of pain in general and moderate evidence that these therapies help reduce the intensity of pain for people who are hospitalized or who have cancer, Kusiak says.
In addition, Kusiak says, a separate review article of 24 studies also showed that touch therapies were successful in reducing pain. This review article noted that the studies involving Reiki therapy seemed to have the most success.
When Reiki is examined for its impact on more specific types of pain, the results seem to hold up equally well. "Recent studies on Reiki therapy reflect a broad spectrum of its benefit for pain relief," says Kusiak. "During colonoscopy, Reiki treatment resulted in decreased anxiety and pain. With abdominal hysterectomies, the women who had Reiki therapy both before and after their procedures experienced lower anxiety and pain. Cancer patients being treated with Reiki reported lower fatigue, less pain, less anxiety, and better quality of life. And in a community of older adults, those who received Reiki therapy were documented to have reduced pain, anxiety, and depression."
Another plus about Reiki, adds Kusiak, is that it seems to be effective with very few side effects. "No serious side effects or risks have been identified in the medical literature on Reiki, and it is considered to be a very low-risk intervention," she says. "Since Reiki is facilitated either with a very light touch or with no touch — slightly off the body — it provides a therapeutic option for those who are in pain or unable to be touched."
Finding a Reiki Practitioner for Chronic Pain
If you're interested in finding a qualified practitioner of this alternative medicine, you can start by looking at Web sites such as The International Center for Reiki Training and Reiki Masters. However, Kusiak points out that standardization of the practice of Reiki is lacking in the United States, so your best bet might be to get a good reference and do some research on potential practitioners that you might be interested in.
"National standards are lacking for Reiki and other biofield therapies, so a key factor to consider would be the practitioner's level of experience and training," she says. "Ask them if they have an understanding of and experience treating your particular health concern. With serious medical concerns, you may need a practitioner who is affiliated with an integrative medicine program. Finally, as with any therapy, one needs to feel comfortable with the practitioner."

(http://www.everydayhealth.com/pain-management/can-reiki-help-your-chronic-pain.aspx)

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

- EM TODOS OS DOMÍNIOS DA VIDA (E ATÉ QUANDO SE FALA DE REIKI), É POSSÍVEL SERMOS “ENGANADOS” POR PESSOAS MAIS OU MENOS ASTUCIOSAS…(o crime de burla)

O Reiki requer, em qualquer dos seus sistemas, adequada habilitação/formação quer daqueles que praticam profissionalmente o Reiki, como terapia, quer dos seus Professores/Mestres, quando ministram formação.

De quando em vez, surgem relatos de pessoas que se queixam de ter sido “enganadas” ou “ludibriadas” por pessoas a quem pagaram cursos de iniciação em Reiki, quando estes não tinham a habilitação necessária.

Todos sabemos que, em todos os domínios da vida, é possível sermos “enganados” por pessoas mais ou menos astuciosas. Até porque, como é sabido, e se confirma de uma análise da jurisprudência em Portugal, muitas vezes, essas pessoas revelam uma capacidade cognitiva e uma inteligência superiores…bem acima da média, pelo que, são capazes de enganar facilmente o menos incauto

Impõe-se que sejamos previdentes em todos os domínios da vida, que sintamos e ouçamos a nossa sempre poderosa intuição.
Caso contrário e caso tenham existido prejuízos patrimoniais, talvez nos vejamos a “braços” com a necessidade de recorrer aos Tribunais, mediante a apresentação de queixa crime
Sendo que os Tribunais já julgaram e continuam a julgar inúmeros casos de crimes de burla, seja eles de burla simples ou qualificada, burla relativa a seguros, burla para obtenção de alimentos, bebidas ou serviços, burla informática e nas comunicações e burlas relativas a trabalho ou emprego (artigos 217.º a 222.º do Código penal).
Existindo abundante jurisprudência sobre o tema da burla.
Relembro, pelo seu interesse – que partilho convosco - o que diz o artigo 217.º,  do Código Penal, em vigor:
1 - Quem, com intenção de obter para si ou para terceiro enriquecimento ilegítimo, por meio de erro ou engano sobre factos que astuciosamente provocou, determinar outrem à prática de actos que lhe causem, ou causem a outra pessoa, prejuízo patrimonial é punido com pena de prisão até três anos ou com pena de multa.
2 - A tentativa é punível.
3 - O procedimento criminal depende de queixa.
4 - É correspondentemente aplicável o disposto nos artigos 206.º e 207.º


Isto é, verifica-se o crime de burla quando o agente provoca na vítima uma falsa visão da realidade, nomeadamente através de uma qualquer manobra fraudulenta ou de uma mentira qualificada acompanhada por actos que reforcem e dêem uma maior credibilidade a essa visão deturpada da realidade.                                                                                                                              
No recente Acórdão de 19.03.09 (disponível em www.dgsi.pt), o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) sintetizou este elemento da seguinte forma: “O crime de burla surge como forma de captar o alheio em que o agente se serve do erro causado ou mantido através da sua conduta astuciosa ou do engano prolongado pela omissão do dever de informar para, através desta falsa representação da realidade, insidiosamente induzir a vítima a defraudar o seu património ou de terceiros ”.
Todavia um dos princípios basilares do nosso sistema processual penal, com acolhimento na Lei Fundamental e, de resto, em todas as Convenções Internacionais relacionadas com os Direitos Humanos, é precisamente o princípio da presunção de inocência.
Dispõe, pois, o art. 32º, nº5 da Constituição da República Portuguesa que “todo o arguido se presume inocente até ao trânsito em julgado da sentença de condenação”.         
Significa este princípio, no seio do actual processo penal português, que os arguidos se presumem inocentes até prova em contrário produzida em audiência de julgamento (art. 32º, nº2 da C.R.P. e art.355º, nº1 do C.P.P., relativo à proibição de valoração de provas que não tenham sido produzidas em audiência).
Consequentemente, não é necessário ao arguido em processo penal provar que não cometeu os factos de que veio acusado, pois tem a seu favor uma presunção legal de inocência. A lei liberta-o desse ónus, que poderia ser insuportável, provando por ele que não cometeu os factos, ou seja, ficcionando a sua inocência.
Um dos corolários ou decorrências deste princípio, é a velha máxima “in dubio pro reo.”
É esta que norteia a forma como o juiz deve valorar a prova feita e decidir com base nessa prova, solvendo o problema da dúvida sobre os factos e determinando que, na dúvida quanto ao sentido em que aponta a prova produzida, o arguido tem que ser absolvido.          
Ou seja, um arguido apenas será condenado, se, em audiência de julgamento, se lograr provar que, efectivamente, cometeu os factos que lhe são imputados, por forma a ilidir aquela presunção.
Caso isto não aconteça, i. é., se o tribunal se não convencer mediante provas concretas e inequívocas de que o arguido cometeu os factos, terá de o absolver.
O que tem ainda outra consequência: o arguido será também absolvido quando, não obstante ter a acusação feito prova, não seja a mesma suficientemente consistente para ultrapassar toda e qualquer dúvida. Ou seja, quando não demonstre a culpa do arguido de forma absolutamente inequívoca.                                                                                                                                           
Não é, pois, qualquer prova que tem o alcance de ilidir a presunção de inocência, mas apenas aquela que conduza à certeza da culpa, sem margem para dúvidas. A este propósito, pronunciou-se o STJ em acórdão proferido em 12.10.00, (in www.dgsi.pt), sustentando que “...existindo um laivo de dúvida, por mínimo que seja, sobre a veracidade de um facto em que se alicerça uma imputação, ninguém pode ser condenado com base nesse facto. Logo, a punição só pode ter lugar quando o julgador, face às provas produzidas, adquire a convicção da certeza da imputação feita ao acusado(...)”.                                                                                                          
Se no espírito do julgador permanecer qualquer dúvida razoável, terá que ter lugar a absolvição, porque entende, desde há muito, a civilização ocidental que “mais justo será um culpado livre do que um inocente preso.”
Amigos, a intuição é um excelente instrumento de defesa…porque, em boa verdade: tudo está certo, no lugar certo…
Sintam-se abraçados,
Maria João Vitorino   

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